Atualmente, existem diversos procedimentos de cirurgia plástica que podem ser feitos nas mamas, sendo possível aumentá-las, diminuí-las, e até mesmo reconstruí-las – nos casos de remoção devido ao câncer de mama.
Quando falamos em Mastopexia, tratamos da cirurgia estética para levantar os seios. Esta tem como objetivo reverter o caimento natural, reposicionando a aréola e a pele com flacidez.
É natural que os seios sofram várias alterações causadas pelos hormônios, uso de anticoncepcionais orais, gravidez, amamentação ou menopausa. Por isso, com o tempo, acabam alterando o seu aspecto e consistência, tornando-se mais caídos.
Nesse cenário, a mastopexia permite reposicioná-los, elevando as mamas até sua posição original e garantindo simetria.
Segundo a ISAPS (sociedade internacional de cirurgia estética) mais de 500.000 mastopexias foram realizadas em 2018, o número cresceu quase 10% em relação ao ano anterior, fazendo cada vez mais sucesso entre as mulheres.
Mas como todas aquelas que optam por investir em procedimentos estéticos, é comum surgirem incertezas e dúvidas na hora de decidir pela cirurgia, e uma das principais a surgir é: como é o pós-operatório de mastopexia?
E é por isso que criamos esse conteúdo! A fim de apresentar e explicar as reações após a cirurgia, seguido de algumas dicas simples de como lidar com o pós-operatório da maneira mais eficaz, segura e saudável possível.
Boa leitura!
Quando a Mastopexia é indicada?
O procedimento é indicado para pacientes que, normalmente, estão satisfeitas com o volume dos seios, mas descontentes com o excesso de flacidez ou caimento deles, que podem ser em função do envelhecimento, grande variação do peso ou amamentação.
Mas, no geral, os principais motivos que levam as mulheres a optarem pela cirurgia são:
- O envelhecimento, onde a pele das mamas perde elasticidade. Somando a perda de elasticidade com o efeito da gravidade, causa o estiramento dos ligamentos suspensórios que são responsáveis pela união da mama à parede torácica.
- A gestação, que também faz com que as mamas fiquem maiores, perdendo a elasticidade após a gravidez e causando flacidez.
- A perda de muito peso, que tende a aumentar a flacidez.
- O fator hormonal, que muitas vezes pode modificar o corpo e causar o apontamento da mama para baixo.
- E a pseudoptose – quando auréola está acima do nível do sulco mamário mas a parte inferior do seio está abaixo da dobra.
Como é realizada a cirurgia?
A Mastopexia é realizada sob anestesia geral e em ambiente hospitalar – sendo possível receber alta no mesmo dia, dependendo do horário da mesma.
A cirurgia é responsável por remover a pele da mama que está em excesso, adequando a pele que fica ao volume da mama existente.
Nos casos em que a mama tem o volume muito reduzido, pode ser necessário a mastopexia de aumento, incluindo uma prótese de mama.
Mastopexia com prótese
Uma dúvida frequente entre as pacientes refere-se ao uso de prótese de aumento, pois nem sempre a prótese é utilizada.
O procedimento clássico é feito sem utilizar próteses ou silicone, pois apenas corrige a flacidez dos seios. No entanto, quando a mama é pequena a mulher pode optar por avaliar com o médico a possibilidade de colocar a prótese durante a cirurgia, sendo chamada mastopexia com prótese.
O uso da prótese mamária pode ser tanto uma solicitação da paciente quanto uma recomendação do cirurgião plástico responsável. Ele pode indicar o uso da prótese por diversos motivos, tais como o excesso de pele e densidade da mama, perda de peso ou perda do volume das mamas após amamentação.
Além de que, existem casos em que a mama está com espaços vazios, que precisam ser preenchidos pelo silicone para que seja devolvida a firmeza e a sustentação. Sendo a mastopexia com prótese o procedimento mais indicado nesses casos.
Pós-operatório
No pós-operatório imediato, a paciente sai da sala de cirurgia com um curativo nos seios, que deve permanecer por 24h. Depois desse período, o curativo será substituído por fitas de micropore, que deverão ser utilizadas por mais tempo.
Além do curativo, a paciente também sairá com pontos na região operada, mas estes serão absorvidos pelo corpo, não havendo necessidade de retirá-los.
Além disso, em geral, o pós-operatório da mastopexia não dói, mas pode haver desconforto – afinal, trata-se de uma cirurgia. E, por isso, é importante que as recomendações médicas sejam seguidas corretamente, incluindo uso de analgésicos para a dor e outras indicações que auxiliam e reduzem o desconforto imediato.
Movimentos bruscos dos braços devem ser evitados durante 30 dias. Levantar pesos, erguer os braços acima dos ombros, deitar de lado ou de bruços podem causar o rompimento dos pontos e prejudicar a cicatrização. Qualquer atividade física no período de recuperação deve ser autorizada pelo cirurgião.
O cirurgião também pode receitar, além dos analgésicos, uma série de medicamentos para auxiliar na recuperação. Anti-inflamatórios, antibióticos e até mesmo pomadas à base de silicone para cicatrização, podem fazer parte do tratamento pós-operatório.
O uso do sutiã cirúrgico
Além do micropore, o sutiã cirúrgico é utilizado para auxiliar na recuperação pós-operatória. Ele auxilia na diminuição do inchaço e para remodelar as mamas.
Normalmente é recomendado o uso por cerca de 30 dias podendo ser retirado apenas para momentos de higienização e banho. O tecido do sutiã cirúrgico é antialérgico, não causando irritação na pele no processo de cicatrização.
O dia a dia depois da Mastopexia
A alimentação depois da cirurgia não precisa ser muito restrita, mas deve ter preferência em alimentos leves que não sobrecarregam o organismo.
As atividades físicas, idas à academia e levantamentos de pesos, apenas depois de 30 dias da realização da cirurgia, e apenas com a liberação do cirurgião plástico – sendo necessário evitar qualquer tipo de esforço nos primeiros 15 dias.
A exposição ao sol é outro fator que pode prejudicar a cicatrização e causar manchas permanentes na região, então a orientação do cirurgião também é necessária para liberação da exposição do sol.
Evitar tabagismo
O hábito de fumar pode causar diversas doenças. A arteriosclerose, por exemplo, obstrui as artérias devido ao acúmulo de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos.
Essas placas reduzem o fluxo sanguíneo no local da cirurgia e isso prejudica a cicatrização causando até mesmo a formação de quelóides. Se for operar, não fume.
Consultas pós-operatório
Podemos iniciar esse tópico mencionando o fato de que a Cirurgia plástica é com o cirurgião plástico, e o pós-operatório com auxílio do fisioterapeuta. As sessões de fisioterapia manual podem auxiliar na recuperação e processo de cicatrização.
O primeiro passo é fazer uma avaliação da paciente para se ter noção de quantas sessões vai precisar. Tudo depende do processo cicatricial de cada paciente e do tipo de cirurgia (avaliar o trauma cirúrgico).
A paciente comparece a Fisioterapia no terceiro ou quarto dia de pós-operatório podendo apresentar dores, desconfortos, edemas, insegurança e uma postura completamente alterada.
E é por isso que o papel da Fisioterapia é de extrema importância, pois ela conta com um apanhado de técnicas que, quando utilizadas de forma adequada, conseguem restabelecer a biomecânica normal da paciente já em um primeiro contato, fazendo com que ela saia do atendimento mais confiante e segura.
Além de promover uma satisfatória cicatrização dos tecidos, proporcionando um retorno às suas atividades de vida diária o mais breve possível – sem incômodo, inchaço, equimose, fibroses e aderências.
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Escolha do cirurgião plástico
Para finalizar, lembramos que o que define o andamento e desenvolvimento da cirurgia e seus resultados – bem como seu processo de cicatrização – é o profissional que vai fazer a operação e o local onde será realizado o procedimento.
É necessário muita atenção na hora de escolher a clínica e o cirurgião plástico. É preciso, inicialmente, obter referências do médico – que apresente título de especialista registrado no CRM (Conselho Regional de Medicina) e seja membro da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica)..
Na Clínica Cancian, a equipe é formada por médicos capacitados e qualificados, que darão o devido acompanhamento e atenção à realização do seu procedimento conforme a área e aos seus objetivos. A cirurgia sempre é realizada em hospitais de referência na capital (PUCRS, Mãe de Deus, Blanc e Hospital Moinhos de Vento).
Depoimentos
“Depois de consultar com diversos outros médicos, optei pelo Dr. Lucas pela segurança transmitida na consulta. Uma das decisões mais acertadas… Ele esclareceu todas as minhas dúvidas e o melhor é que o procedimento ficou super natural, sem falar na atenção dele no pós-operatório. Super indico! Profissional excelente!”
Márcia G. A.
“BOA NOITE. SIMPLESMENTE SÓ TENHO A AGRADECER POR TODA A ATENÇÃO, E O ÓTIMO RESULTADO DA MINHA CIRURGIA. FICOU PERFEITA. ÓTIMO CIRURGIÃO, A CONTAR DA EDUCAÇÃO E O CARINHO, COMO TRATA SEUS CLIENTES”
Eroni J.
“O Dr. Lucas é sempre muito atencioso e sincero em relação as minhas dúvidas sobre procedimentos. Muito cauteloso e responsável, me atende sempre com calma. Tem um senso estético muito apurado, além de se preocupar com o resultado e a satisfação do paciente. Super indico!”
Renata T.